terça-feira, 15 de maio de 2012

ONG OLHO VIVO É RECEBIDA PELO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA.


Pres. do TJSC, Cláudio Barreto Dutra,
José Santana e Elias Costa Tenório

Florianópolis - 15.05.2012: O presidente da ONG Olho Vivo, José Santana, e o diretor executivo Elias Costa, foram recebidos nesta tarde, terça-feira, 15, pelo Desembargador Cláudio Barreto Dutra, presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Catarina, que em audiência discutiram vários assuntos de interesse da sociedade, a Independência o Poder Judiciário, o combate à corrupção nos órgãos públicos, lentidão nos julgamentos de processos e os intermináveis recursos e agravos, artifícios utilizados para protelar decisões que muitas vezes causam sérias injustiças aos contribuintes e ao Estado, e acessibilidade dos cidadãos ao Judiciário.

A Olho Vivo manifestou sobre a importância da transparência dos atos dos agentes das administrações do Judiciário, Executivo e Legislativo. Qual neste quesito o TJSC, foi pioneiro no país e merece destaque e aplausos. A Entidade declarou apoio incondicional a independência financeira do Judiciário e que a Instituição deve continuar abrindo as portas dos Tribunais para a sociedade entender e compreender o papel dos juízes, quais são imprescindível para a manutenção do direito e da democracia.

Para o presidente da Olho Vivo, José Santana, este encontro vem constatar que o Judiciário está atento e preparado para absolver uma sociedade mais crítica e madura. Isso nos revela que os magistrados estão atentos aos movimentos da sociedade quanto ao comportamento da Instituição e sua resposta aos interesses imediatos. É cediço por todos que o juiz moderno, não pode mais ficar atrelado aos estritos limites da lei, como verdadeiro escravo que não pode se afastar da clausura de seu gabinete para olhar as periferias dos injustiçados. Lei e justiça são dois lados de uma mesma moeda que não se encontra nos bancos a fim de que se possa trocar pelos bens jurídicos protegidos.

Para concluir, esta audiência vem conclamar atenção das autoridades sobre o desejo natural de ver o cumprimento do  papel do Judiciário na sociedade moderna, em especial se considerarmos que as leis são feitas pelas elites que têm assento no Congresso, Cada vez mais comprometidos com os interesses do Executivo e dos empresários que os financiam.

Complemento e penso que o judiciário não pode ficar alheio a esse jogo de interesses que permeia a elaboração das normas com as quais irá julgar. Para tanto, necessita de imparcialidade e distância dos benefícios que sua carreira profissional pode lhe trazer a fim de não comprometer a decisão justa à que cada cidadão tem direito. Os atos que emana do judiciário tem que ser revestido de moralidade e juridicidade, a sociedade começa a ver que a segurança jurídica e o estado democrático de direito, depende de um Judiciário forte e independente, finalizou.

José Santana
Pres. Olho Vivo
  

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