quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AGÊNCIA DE PUBLICIDADES "PICARETAS" SÃO SANGUE SUGA DO DINHEIRO PÚBLICO



OLHO VIVO, inicia investigação sobre processos de licitação entre agencias de publicidades e órgãos públicos, denuncias entre 2008 e 2011 apontam prefeituras e Câmara de Vereadores que estaria usando Agencias de Publicidades, para  desviar recursos públicos. Um jornal da região teve acesso as várias negociações envolvendo agencias e seus clientes, notadamente prefeituras e Câmaras Municipais, em alguns casos, valores licitados foram desviados através de notas frias esquentadas para dar ar de legalidade, sendo que estes serviços nunca teriam sido prestados, e quando realizados teriam sido superfaturados.

Recursos públicos teriam sido divididos entre presidente de Câmaras, prefeitos e Agências picaretas, parte dos recursos também teriam sido desviados para os fornecedores de notas fiscais, neste caso, restaurantes, prestadores de serviços, padarias, revistas e jornais.

Um hora a casa cai e como essas casas caíram aqui na Olho Vivo, tudo será levado ao conhecimento da Justiça e da imprensa catarinense. para o presidente da Olho Vivo, José Santana, a agências de publicidades foram criadas para melhoras a distribuição das mídias dos governos, e evitar o monopólios dos grandes jornais, quais sempre eram os vencedores da licitações que envolviam mídia institucionais de prefeituras e câmaras municipais. Pelo visto o esquema foi redirecionado, as agência seria cooptadas para agilizar os processos de licitações, já acordados com outras parceiras que também seriam beneficiadas pelo o esquema, mesmo perdendo, recebem parte do "bolo". O esquema funciona, onde três ou mais agências participam na disputa pela licitação, neste ínterim, surge os acordos, onde a vencedora se compromete a redistribuir parte dos recursos as demais, assim evitariam os processos na Justiça.  

Na segunda etapa, entram alguns "jornais", que passam sua tabela de preços, e depois estes veículos de imprensa seriam cooptadas a fornecer tabelas de preços fora da realidade, notas superfaturas. o esquema é engenhoso,  outros prestadores de serviços entram no esquema para agilizar o processo de sangria do dinheiro público, em alguns casos, além dos 20% previsto em lei para a 'agencia", algumas utiliza da um suposto  esquema de terceirização para suprimir os recursos, exemplo, numa licitação de R$ 500 mil reais, R$ 100 mil é da agência vencedora, por determinação da lei são 20%. 


Em tese os outros R$400 mil, teriam que ser investidos em mídia, a agência "picareta" fica encarregada de diluir 50% dos R$400 mil que seria investido em divulgação institucional. O restantes da verba desaparece em meio a prestadores de serviços, que não tem nada a ver com a divulgação institucional dos órgãos envolvidos, prefeituras e câmara municipais.

A ONG Olho Vivo, está processando a denúncia e somando mais elementos ao caso que em breve será levado a Justiça catarinense.     


www.ongolhovivosc.org.br 

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