sábado, 16 de fevereiro de 2013

Polícia Civil apresenta presos já identificados na operação contra o crime organizado em SC

Florianópolis (16/2/2013) No fim da manhã deste sábado, a Polícia Civil apresentou os criminosos presos durante a madrugada em 12 cidades catarinenses. Entre os 25 presos, cinco são advogados. Todos são suspeitos de integrar as facções criminosas responsáveis pelos ataques dos últimos dias no Estado.

Ao todo, foram expedidos 97 mandados de prisão. Destes, foram cumpridos 70, sendo que 45 são pessoas que já estavam detidas e outros 25 foram presos esta madrugada. Todos foram levados para a Academia de Polícia Civil de Santa Catarina (Acadepol), no bairro Canasvieiras, em Florianópolis. Ali, passam por um interrogatório e, depois, são enviados para delegacias da Grande Florianópolis.

Até o fim da manhã, a Polícia Civil já havia feito o reconhecimento de 16 detidos que estavam na Acadepol. Outros presos em diferentes cidades do Estado ainda estavam a caminho da academia. A operação continua até o cumprimento de todos os 97 mandados, da análise do material que está sendo apreendido junto com os suspeitos e das investigações do crime organizado no Estado.

A operação desta madrugada começou às 4h nas cidades de Florianópolis, Palhoça, São José, Blumenau, Indaial, Itajaí, Criciúma, Tubarão, Gaspar, Jaraguá do Sul, Balneário Camboriú e Camboriú. Participaram da operação policiais civis de todas estas cidades. Além dos presos, foram apreendidos drogas, armas, munição, computadores e documentos que comprovam a ligação com o crime. Com uma das advogadas, os policiais civis encontraram até a carta de um preso. Entre as armas apreendidas estão quatro pistolas (duas de calibre .380 e duas de 9mm), duas carabinas (uma Magnun 357 e uma Puma) e duas espingardas de calibre .12.

Abaixo, a lista dos presos identificados até o fim da manhã deste sábado

Bruno Miranda: conhecido como Bruno da Maloca e considerado o braço direito dos líderes de facções criminosas que estão presos. Bruno é suspeito de ser o responsável por levar informações de dentro dos presídios da Grande Florianópolis para as pessoas de fora e por recrutar jovens para executar os atentados.Luiz Carlos dos Santos: conhecido como Dadá, foi preso na Vila União, em Florianópolis, e é suspeito de integrar uma facção criminosa.

Simone Gonçalves Vissoto: é advogada, foi presa na praia do Campeche, em Florianópolis, e é suspeita de ser mensageira dos presos.
Gustavo Gasparino Becker e Francine Bruggemann: ambos são advogados e foram presos em São José, suspeitos de levar informações de dentro das cadeias para as ruas. Com eles, foram apreendidos computadores e cartas de presos integrantes de facções criminosas.
André Luiz dos Santos Moura: conhecido como Deco, foi preso na casa onde morava na Vila União, no Norte da Ilha.
Graziele Borges Nunes: presa no bairro Vargem do Bom Jesus, no norte da Ilha de Florianópolis.
Gisele Rodrigues Lima: presa no bairro Agronômica, em Florianópolis.
Cleusa Machado Saturnino e Cibele Saturnino: mãe e filha, respectivamente. São suspeitas de colher informações e repassar a presos em São Pedro de Alcântara.
Dhionatan Goulart Madruga: preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Ele estava com uma pistola 9mm e munição .40 no bairro Vargem Pequena, Norte da Ilha.
Sérgio Augusto Mendonça: conhecido como Cecéu, foi preso em Tubarão. Fora da cadeia, Sérgio era responsável por recrutar jovens para executar os atentados.
Jaime Fortunato, Valdori Valmir Silveira e um jovem de 17 anos: foram detidos na Grande Florianópolis por porte ilegal de armas.
Jonatan Deivo Gonçalves: foi preso em Gaspar, no Vale do Itajaí. Ele é suspeito de ser a principal ligação entre as facções criminosas e os autores dos atentados registrados na região. Com Jonatan, foi presa também Lucélia Laguna, conhecida como Néia. Ela é suspeita de envolvimento com o crime.
Joni José Olímpio Figueira: conhecido com Jonizinho, foi preso em Blumenau.
Fonte: governo do estado de Santa Catarina.

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