quinta-feira, 28 de abril de 2011

BOLINHA AFIRMA QUE O EXECUTIVO MUNICIPAL ESTÁ PERSEGUINDO SERVIDORES QUE ADERIRAM A GREVE

O vereador Rodrigo Bolinha (PSDB) fez uso da tribuna parlamentar e aproveitou para registrar a eleição do diretório do PSDB Estadual, tendo reeleito o ex-governador Leonel Pavan.

O segundo assunto foi o que trouxe indignação, pois o vereador comentou sobre a visita que recebeu dos servidores municipais sobre a situação dentro do Paço Municipal, após o fim da greve. Na ocasião, Bolinha foi informado que uma funcionária efetiva, com dez anos de Prefeitura de Itapema, passou a sofrer perseguição política, após ter participado da greve dos servidores, e foi comunicada, pelo Executivo Municipal, que terá que mudar de setor do IPTU para a garagem municipal.

“Nunca ouvimos falar de qualquer problema com esta funcionária que se dedicou ao setor do IPTU. Ela foi remetida à garagem municipal, após a greve. Vou zelar pelo nome da servidora, mas vamos nos informar a respeito e lutar em defesa dela”, garante.

O segundo funcionário da Prefeitura a ser perseguido, de acordo com o parlamentar, é um servidor que também tem mais de dez anos e trabalha no setor de IPTU e participou da greve.

Bolinha disse que o funcionário o procurou e disse que foi demitido pelo fato de ter feito um reparcelamento de um contribuinte que estava devendo ISS, sendo um procedimento comum no Paço Municipal, ao longo dos anos. O contribuinte teve o parcelamento cancelado, após não conseguir quitar a dívida. O mesmo cidadão voltou a pedir o parcelamento, e o funcionário resolveu acatar. Na época, o ex-secretário de Finanças, Claudionor José Bucco, abriu um processo contra ele que ficou arquivado até a primeira semana da greve.

“Na primeira semana de paralisação dos servidores, o processo andou e ele sofreu a demissão. O que ele fez não trouxe prejuízo nenhum ao município. Há semanas atrás, um chefe do setor do IPTU fez o mesmo procedimento de reparcelamento e nada ocorreu com ele, por ser cargo comissionado. Convido os vereadores para olharem o processo, pois houve um peso e duas medidas. Lamentável, pois a gente vê que se trata de perseguição e isso não podemos aceitar”, concluiu Boli

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