Um ex-ministro de Cuba foi sentenciado nesta quinta-feira a 15 anos de cadeia por corrupção, no primeiro caso do tipo a chegar aos tribunais da ilha após o início de um esforço para combater esse tipo de crime. Alejandro Roca, de 75 anos, foi ministro da Indústria da Alimentação de Cuba por vários anos antes de ser demitido, em 2009. Ele foi considerado culpado de receber propinas e de cometer atos danosos à economia nacional.
As acusações contra Roca são relativas a sua ligação com o empresário chileno Max Morimbo, que possuía uma joint venture com o governo cubano chamada Rio Zaza.
O negócio, que movimenta US$ 100 milhões (cerca R$ 161 milhões) por ano, produz sucos de frutas e outros produtos alimentícios.
O empresário, envolvido no mesmo escândalo, recebeu uma pena de 20 anos de prisão por suborno, fraude e falsificação de documentos.
'Danos consideráveis'
Ex- amigo do líder cubano Fidel Castro, Morimbo vive no Chile e se recusou a voltar à ilha cubana e foi julgado e condenado à revelia. De acordo com o jornal oficial Granma, o tribunal afirmou que os dois réus mereciam penas rigorosas devido aos 'danos consideráveis causados pelos acusados à economia'. Segundo o correspondente da BBC em Havana, Michael Voss, este foi o primeiro grande caso de corrupção a chegar à Justiça cubana, mas outros devem se seguir. Após assumir o lugar de Fidel em 2008, o atual presidente, Raúl Castro, determinou o início de uma operação contra a corrupção na ilha. Várias demissões de altos funcionários do governo ocorreram depois do início da campanha. Entre os demitidos estão um general que comandou a companhia aérea nacional cubana e o chefe da estatal que controla a importação de alimentos.
No Brasil é dinheiro na cueca, no cofre, nos paraísos fiscais, etc. No país onde a Justiça não enxerga além do Umbigo, o Estado não reúne forças para vencer o quartel formado por corruptos profissionais que montaram um estado paralelo para administrar os recursos roubado da União, dos Estados e dos Municípios... Justiça contra corrupto no Brasil só quando os brasileiros decidirem ir para as ruas, lutar contra essa bandidagem legalizada e institucionalizada.
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