Entenda o caso: Desde 2007, uma ação já vem tramitando na Justiça Catarinense, para o leitor que não se lembra?. Vamos recobrar o juízo, este processo trata-se da ação em que algumas autoridades como o ex-governador do Estado, ex-presidente do Tribunal de Justiça, até o ex-presidente da república foram arrolados como testemunhas de defesa de Bussanello. “Na verdade seria está mais uma forma utilizada pela “defesa” para inviabilizar o processo uma vez que essas autoridades têm foro intimo” e dificilmente serão ouvidas em processos comuns como tal, ainda mais em se tratando da área criminal.
“Denúncia fundada no procedimento de Investigação criminal decorrente da Portaria n. 14/2007/GEAP/MPSC. Suposta infração do artigo 1º, II, do Decreto-Lei n. 201/67, na forma do art. 71, do Código Penal” gerou a ação criminal 125.09.006254-3.
Até aonde se sabe quando uma pessoa é arrolada para testemunhar na defesa ou na acusação de crime, se ela não estava presente, como seria o testemunho de uma pessoa que não sabe e nem presenciou dos fatos, tão logo se imagina que se tratava de uma manobra da defesa para embaraçar o andamento do processo?
Como já conhecemos as entrelinhas deste processo fizemos uma pesquisa recentemente encontrando outra manobra macabra da defesa de Bussanello, para retroagir o processo em anos sem uma sentença definitiva.
Teor do ato 0045/2010: Ficam intimadas as partes da juntada de ofício do Juízo da Vara de Cartas Precatórias da Comarca de Florianópolis, protocolado em 04.11.10, informando que foi designado o dia 10.12.10, para inquirição da testemunha de defesa, residente naquela Comarca. (Carta Precatória daquele Juízo de n. 023.10.035109-6), - bem como, da expedição da Carta Precatória, nesta data, com o prazo de 30 dias, à Comarca de Palmas/TO, para inquirição da testemunha de defesa, arrolada pela defesa.
O entranho é que esta testemunha estaria mudando de endereço, uma carta precatória foi enviada para a cidade de Apucarana no Paraná, e não encontrou a suposta testemunha, que provalvemente mudou-se de comarca. Como sabemos que se trata de uma manobra, a carta precatória não irá encontrar nenhum endereço em Palmas/TO, com certeza “a testemunha” deverá de estar morando em outra comarca.
Vamos esperar para ver a nova estratégia, caso siga o mesmo roteiro as cartas precatório, a ONG Olho Vivo, já estuda a possibilidade de fazer uma representação ao Conselho Nacional de Justiça para investigar o que anda acontecendo com os processos ajuizados em desfavor de Bussanello na Justiça Catarinense.
http://esaj.tjsc.jus.br/cpo/pg/search.do?cbPesquisa=NUMPROC&dePesquisa=125.09.006254-3&cdForo=125
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