Rodrigo Bolinha (PSDB) fez uso da tribuna parlamentar e comentou sobre a lamentável situação das praias de Itapema que voltaram a estampar a capa do Diário Catarinense pela poluição de sua orla.
“Se não fizermos algo rápido, a economia de Itapema pode estar indo a esgoto abaixo. A falta de fiscalização do Executivo Municipal, frente à Companhia Águas de Itapema, é visível. O Executivo Municipal já poderia ter rompido o contrato com a Companhia Águas de Itapema, pois o sistema não funciona e já está comprovada a sua ineficiência. O Rio Perequê não agüenta receber o esgoto jogado nele, sem tratamento, como comprovado em laudos ambientais. Vamos esperar dez anos para tomar providências? Pagamos muito alto por um sistema que não funciona”, desabafou.
Bolinha aproveitou o momento para apresentar um slide com o início das obras da policlínica que, atualmente, encontra-se abandonada. Em 2010, o vereador Bolinha havia adquirido R$ 1 milhão junto ao Governo do Estado, em parceria com o ex-secretário de Estado da Saúde, Dado Cherem.
Atualmente, o Governo do Estado já destinou mais de R$ 550 mil, porém a Empresa Santos & Santana, que venceu a licitação para a construção da obra, só construiu, até o momento, a fundação da policlínica. “É uma vergonha e um descaso com o dinheiro público, sem falar que os recursos são para a saúde pública de Itapema que já se encontra com vários problemas”, argumenta.
O parlamentar finalizou o seu discurso, ao destacar a ação de inconstitucionalidade dos 242 cargos comissionados criados pelo prefeito Sabino Bussanello (PT). O vereador leu parte do acórdão e a decisão dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado, pela extinção de todos os cargos criados. “Fui contra o projeto, na época, pois acreditava que era ilegal a criação daqueles cargos. Não sou dono da verdade, mas não fico omisso nas minhas posições”, ressaltou.
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