31|03|2011 - Após alguns dias de atraso, a Otan finalmente assumiu nesta quinta-feira o comando das operações na Líbia, incluindo os bombardeios contra alvos terrestres, substituindo os Estados Unidos à frente da coalizão internacional que desde 19 de março cumpre uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para impedir que o ditador Muamar Kadhafi continue massacrando a população.
Após alguns dias de atraso, a Otan finalmente assumiu nesta quinta-feira o comando das operações na Líbia, incluindo os bombardeios contra alvos terrestres, substituindo os Estados Unidos à frente da coalizão internacional que desde 19 de março cumpre uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para impedir que o ditador Muamar Kadhafi continue massacrando a população.
Após alguns dias de atraso, a Otan finalmente assumiu nesta quinta-feira o comando das operações na Líbia, incluindo os bombardeios contra alvos terrestres, substituindo os Estados Unidos à frente da coalizão internacional que desde 19 de março cumpre uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para impedir que o ditador Muamar Kadhafi continue massacrando a população.
"Às 06H00 GMT (03H00 de Brasília) de quinta-feira, a Otan tomou o comando das operações aéreas internacionais na Líbia", anunciou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Anders Fogh Rasmussen.
"A Aliança dispõe de todos os meios necessários para conduzir suas missões sob a competência da operação ′Protetor Unificado`: o embargo das armas, a zona de exclusão aérea e as ações para proteger os civis e centros urbanos", acrescentou.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), integrada por 28 países, assumiu assim a responsabilidade dos bombardeios na Líbia, que até então estavam sendo coordenados pelos Estados Unidos, França e Reino Unido para proteger os civis.
A autoridade da operação ficará a cargo do grande quartel-general da Aliança na Europa, em Mons (sul da Bélgica), e os bombardeios serão coordenados do centro regional de comando em Nápoles (sul da Itália) pelo general canadense Charles Bouchard.
"De acordo com o mandato estabelecido pela resolução 1973 da ONU", que autorizou a intervenção na Líbia, "a Otan concentra-se na proteção de civis e de zonas habitadas contra os ataques" das forças de Kadhafi, explicou Rasmussen.
Entretanto, apenas alguns países membros participarão dos ataques aéreos.
Bélgica, França, Canadá, Dinamarca e Reino Unido, principalmente, estimam que a resolução do Conselho de Segurança da ONU permite continuar atacando legalmente as tropas do regime líbio que ameaçarem a população.
Outras nações, como Turquia e Holanda, não autorizaram seus aviões a participar dos bombardeios, embora suas forças estejam participando do controle ao embargo de armas e à zona de exclusão aérea.
Já a Alemanha e vários pequenos países aliados estão totalmente ausentes da missão na Líbia, por diferentes razões. No caso alemão, a decisão deve-se à falta de vontade política.
Na quarta-feira, a Otan começou a assumir o controle parcial das operações, mas a transferência não pôde ser concluída no mesmo dia devido à "grande complexidade" da missão, segundo fontes diplomáticas.
Com a entrada da Otan, os Estados Unidos poderão desempenhar um papel de segundo plano, como deseja o presidente Barack Obama, que quer evitar a qualquer custo um envolvimento além da conta em uma nova e cara operação militar.
Os aliados europeus poderão contar com Washington para solicitar recursos, - especialmente em matéria de informação e interferências -, explicaram as mesmas fontes.
Da AFP Paris
Nenhum comentário:
Postar um comentário